Postagens

Mostrando postagens de junho, 2008

Como você convive com a timidez?

Imagem
Cláudio Amaral (*) Muitos profissionais têm dificuldade para se comunicar. A propósito, a consultora Eunice Mendes sugere cinco dicas para enfrentar a timidez e a tensão na frente de um entrevistado, por exemplo: · Assuma o medo: é muito importante reconhecer e identificar o porquê desses medos e inibições perante as pessoas; · Vire o jogo: crie objetivos para superar os medos e determine o tempo para concretizar o plano; · Substitua hábitos negativos por hábitos positivos: procure se valorizar, participar mais da vida social; · Peça ajuda: acompanhe um profissional mais experiente para aprender mais, observe as pessoas e aprenda com elas; · Descubra-se: invista em seu autoconhecimento. Como ampliar o relacionamento No livro “Marketing de Serviços”, da editora Pearson Prentice Hall, os autores Christopher Lovelock e Jochen Wirtz, sugerem que empresas e profissionais aprofundem o relacionamento com as fontes. “Uma estratégia eficaz para criar vínculo mais forte com as fontes é aprofund

É ensinando que se aprende

Imagem
Alguns dos melhores mestres que tive ao longo desses meus 55 anos de vida, quase 50 anos de trabalho ininterrupto e 37 anos de jornalismo me disseram que “é ensinando que se aprende”. Entre eles, lembro os saudosos Mário Erbolato (Campinas: 1919 + 1990, na foto da esquerda) e Juarez Bahia (Cachoeira/BA, 1930 + Rio de Janeiro, 1998, na foto da direita), com quem convivi nos anos 70, em Campinas e São Paulo, respectivamente. Só agora, entretanto, estou sentido na pele o quanto é verdadeira essa frase. Por quê? Porque quanto mais ensino aos jornalistas do Comércio da Franca (SP), mais aprendo com eles. Estou em Franca desde o dia 4 de abril de 2005, depois de ter passado oito meses em Campo Grande (MS), seis meses dos quais como Diretor de Redação do segundo maior jornal do Mato Grosso do Sul (O Estado MS) e um mês como ‘aprendiz’ no Jornalismo da TV Morena/Rede Globo. Ensinei muito em Campo Grande, apesar das minhas funções executivas, e também aprendi bastante com o pessoal que encontre

Você é um jornalista bem-sucedido?

No livro “Gestão do Composto de Marketing” (Atlas), os autores Flávio Torres Urdan e André Torres Urdam fazem um questionamento sobre o que torna um vendedor bem-sucedido. Adaptado livremente, os nove itens abaixo servem, também, para definir um jornalista bem-sucedido. Um jornalista ou um estudante de Jornalismo. De acordo com os escritores, não há um modelo ideal, mas alguns atributos que são encontrados nos melhores vendedores (e, no nosso, jornalistas) são: 1. amor pela profissão; 2. empatia e habilidade para perguntar ao entrevistado e ouvi-lo; 3. capacidade de servir aos leitores; 4. disposição para trabalhar com afinco; 5. necessidade de realização; 6. otimismo; 7. conhecimento do trabalho; 8. disciplina e uso do tempo; 9. preparo físico e mental. Importante: recomendo que você reflita a seu respeito e procure concluir quantos desses atributos possui; se quiser confiar a conclusão a mim, garanto que a manterei em segredo. Saudações, Cláudio Amaral (Ensinando muito e aprendendo

O que é ser jornalista, por Ricardo Noblat

Imagem
Se você ainda não leu, compre agora e leia sem demora. Se você já leu, pegue o seu exemplar e empreste para um amigo ou colega de profissão. Se você tiver condições, compre um ou mais exemplares e dê para alguém que você goste muito (tenho certeza de que essa pessoa vai lhe agradecer, e muito). Por que estou escrevendo tudo isso? Porque todo jornalista precisa ler – e logo – o livro O que é ser Jornalista . Ainda que não goste ou tenha restrições em relação ao autor. Porque O que é ser Jornalista conta a história de Ricardo Noblat e revela muitas – mas muitas e muitas – passagens da vida profissional dele que certamente serão úteis a todo jornalista ou futuro jornalista. Tenho absoluta certeza disso porque a mim as histórias estão sendo úteis (e olhe que eu tenho 37 anos de profissão, completados no dia 1º de maio de 2005, bem vividos e bem trabalhados). Boa leitura. Saudações, Cláudio Amaral (Ensinando muito e aprendendo mais ainda com os jornalistas do Comércio da Franca) = (+11) 99

A cobertura policial nos tempos de Ramão Gomes Portão

Revendo, limpando, reordenando e relendo meus livros após o retorno a São Paulo (*), dei de cara com muitos Amigos e autores a quem prezo muito. Foi muito bom. Tão bom que em alguns casos eu me emocionei. Nada, entretanto, me tocou mais que o reencontro com os livros Eu sou o Saponga (1970) e Criminologia da Comunicação (1980). Ambos foram escritos pelo melhor repórter policial que conheci nestes meus 38 anos de Jornalismo, completados no dia 1º de maio: Ramão Gomes Portão (1930-1987). Trabalhei lado a lado com ele no Estadão, sob o comando do Mestre Eduardo Martins. Além de jornalista, Ramão foi advogado, pesquisador de temas ligados à criminologia e professor em escolas de Jornalismo e de Direito. Soube, também, ser Amigo, bom marido (de Anissa, a quem ele chamava, carinhosamente, de ‘Turca’) e bom pai de Rodrigo e Rui. Hoje, mais de 20 anos após uma morte inesperada, trágica e chocante, Ramão Gomes Portão é nome de escola estadual, praça e rua. Mais que isso, ent