É ensinando que se aprende
Alguns dos melhores mestres que tive ao longo desses meus 55 anos de vida, quase 50 anos de trabalho ininterrupto e 37 anos de jornalismo me disseram que “é ensinando que se aprende”.
Entre eles, lembro os saudosos Mário Erbolato (Campinas: 1919 + 1990, na foto da esquerda) e Juarez Bahia (Cachoeira/BA, 1930 + Rio de Janeiro, 1998, na foto da direita), com quem convivi nos anos 70, em Campinas e São Paulo, respectivamente.
Só agora, entretanto, estou sentido na pele o quanto é verdadeira essa frase.
Por quê?
Porque quanto mais ensino aos jornalistas do Comércio da Franca (SP), mais aprendo com eles.
Estou em Franca desde o dia 4 de abril de 2005, depois de ter passado oito meses em Campo Grande (MS), seis meses dos quais como Diretor de Redação do segundo maior jornal do Mato Grosso do Sul (O Estado MS) e um mês como ‘aprendiz’ no Jornalismo da TV Morena/Rede Globo.
Ensinei muito em Campo Grande, apesar das minhas funções executivas, e também aprendi bastante com o pessoal que encontrei na Redação do jornal da família Vallér e com aqueles que contratei.
Mas, nada se compara ao trabalho que estou fazendo em Franca, num jornal que vai completar 90 anos no dia 30, que circula de terça-feira a sábado com 36 a 42 páginas e que aos domingos passa de 70 páginas, a maioria ocupada com notícias, reportagens, artigos e imagens.
Em Franca, aprendi, por exemplo, que uma Redação sempre pode ser mais organizada do que é (apesar da riquíssima experiência que vivi durante a reorganização total que comandei na Redação da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, na virada do século), que textos bons sempre podem ser melhores, que sempre é possível escrever mais rápido e com mais riqueza de detalhes e que, mesmo não tendo passado uma vez sequer por um curso de jornalismo, uma pessoa bem alfabetizada pode vir a ser um bom repórter ou pauteiro ou chefe de reportagem ou editor.
Aprendi mais: que um bom curso de jornalismo ajuda – e muito – na formação de um profissional, mas que sem a prática e o dia-a-dia de uma Redação ninguém chega a ser um Jornalista com J.
Aprendi ainda o quanto é difícil fazer um Plano de Cargos e Salários.
Tem mais?
Sim. Tem muito mais: boas instalações físicas, bom material de consulta, um bom consultor especializado em português (como o Professor Everton de Paula, a respeito de quem escreverei em breve) e um bom comando, por exemplo, são indispensáveis para se fazer um bom jornal.
Um jornal sério, honesto, sólido. Como o Comércio da Franca, um dos maiores e melhores jornais do Interior paulista.
Abraço forte e até breve.
Cláudio Amaral
Jornalista, Mestre em Jornalismo pela Universidade de Navarra (turma 2003), Administrador de Marketing pela FBM-SP e Administrador de Vendas pela ADVB-SP, criador e gestor de Novos Negócios & Cia. (sempre à disposição para ajudá-lo a vencer os obstáculos do presente e a planejar melhor o futuro). Telefone (+11) 9995-7621 ou 5573-3299
19/6/2005 21:40:11
Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.
Amado Juan Crisóstomo Ruiz de Nervo
Do livro: Inspirações para o dia-a-dia Pensamentos para uma visão positiva da vida
Entre eles, lembro os saudosos Mário Erbolato (Campinas: 1919 + 1990, na foto da esquerda) e Juarez Bahia (Cachoeira/BA, 1930 + Rio de Janeiro, 1998, na foto da direita), com quem convivi nos anos 70, em Campinas e São Paulo, respectivamente.
Só agora, entretanto, estou sentido na pele o quanto é verdadeira essa frase.
Por quê?
Porque quanto mais ensino aos jornalistas do Comércio da Franca (SP), mais aprendo com eles.
Estou em Franca desde o dia 4 de abril de 2005, depois de ter passado oito meses em Campo Grande (MS), seis meses dos quais como Diretor de Redação do segundo maior jornal do Mato Grosso do Sul (O Estado MS) e um mês como ‘aprendiz’ no Jornalismo da TV Morena/Rede Globo.
Ensinei muito em Campo Grande, apesar das minhas funções executivas, e também aprendi bastante com o pessoal que encontrei na Redação do jornal da família Vallér e com aqueles que contratei.
Mas, nada se compara ao trabalho que estou fazendo em Franca, num jornal que vai completar 90 anos no dia 30, que circula de terça-feira a sábado com 36 a 42 páginas e que aos domingos passa de 70 páginas, a maioria ocupada com notícias, reportagens, artigos e imagens.
Em Franca, aprendi, por exemplo, que uma Redação sempre pode ser mais organizada do que é (apesar da riquíssima experiência que vivi durante a reorganização total que comandei na Redação da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, na virada do século), que textos bons sempre podem ser melhores, que sempre é possível escrever mais rápido e com mais riqueza de detalhes e que, mesmo não tendo passado uma vez sequer por um curso de jornalismo, uma pessoa bem alfabetizada pode vir a ser um bom repórter ou pauteiro ou chefe de reportagem ou editor.
Aprendi mais: que um bom curso de jornalismo ajuda – e muito – na formação de um profissional, mas que sem a prática e o dia-a-dia de uma Redação ninguém chega a ser um Jornalista com J.
Aprendi ainda o quanto é difícil fazer um Plano de Cargos e Salários.
Tem mais?
Sim. Tem muito mais: boas instalações físicas, bom material de consulta, um bom consultor especializado em português (como o Professor Everton de Paula, a respeito de quem escreverei em breve) e um bom comando, por exemplo, são indispensáveis para se fazer um bom jornal.
Um jornal sério, honesto, sólido. Como o Comércio da Franca, um dos maiores e melhores jornais do Interior paulista.
Abraço forte e até breve.
Cláudio Amaral
Jornalista, Mestre em Jornalismo pela Universidade de Navarra (turma 2003), Administrador de Marketing pela FBM-SP e Administrador de Vendas pela ADVB-SP, criador e gestor de Novos Negócios & Cia. (sempre à disposição para ajudá-lo a vencer os obstáculos do presente e a planejar melhor o futuro). Telefone (+11) 9995-7621 ou 5573-3299
19/6/2005 21:40:11
Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.
Amado Juan Crisóstomo Ruiz de Nervo
Do livro: Inspirações para o dia-a-dia Pensamentos para uma visão positiva da vida
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