A cobertura policial nos tempos de Ramão Gomes Portão
Revendo, limpando, reordenando e relendo meus livros após o retorno a São Paulo (*), dei de cara com muitos Amigos e autores a quem prezo muito.
Foi muito bom.
Tão bom que em alguns casos eu me emocionei.
Nada, entretanto, me tocou mais que o reencontro com os livros Eu sou o Saponga (1970) e Criminologia da Comunicação (1980).
Ambos foram escritos pelo melhor repórter policial que conheci nestes meus 38 anos de Jornalismo, completados no dia 1º de maio: Ramão Gomes Portão (1930-1987).
Trabalhei lado a lado com ele no Estadão, sob o comando do Mestre Eduardo Martins.
Além de jornalista, Ramão foi advogado, pesquisador de temas ligados à criminologia e professor em escolas de Jornalismo e de Direito.
Soube, também, ser Amigo, bom marido (de Anissa, a quem ele chamava, carinhosamente, de ‘Turca’) e bom pai de Rodrigo e Rui.
Hoje, mais de 20 anos após uma morte inesperada, trágica e chocante, Ramão Gomes Portão é nome de escola estadual, praça e rua.
Mais que isso, entretanto, é uma pessoa de quem os Amigos lembram com muita saudade.
Aproveito a lembrança para fazer uma recomendação: que os novos jornalistas, especialmente aqueles que se dedicam à reportagem policial, pesquisem e estudem o trabalho de Ramão Gomes Portão, que trabalhou também no extinto Notícias Populares e no Jornal do Brasil.
Garanto que, quem acatar essa minha sugestão, aprenderá muito com as lições deixadas por Ramão Gomes Portão.
(*) a quem não sabe ou não se lembra: estive fora de São Paulo por quase dois anos, a partir de 1º de agosto de 2004; primeiro em Campo Grande, onde fui diretor de Redação de O Estado MS, o segundo maior jornal daquele Estado, e depois produtor no Jornalismo da TV Morena/Globo; em seguida, em Franca (SP), onde trabalhei na Redação do Comércio da Franca como treinador de jornalistas e editor de primeira página, de Opinião, de Esporte e de Especiais.
Grande e forte abraço do
Cláudio Amaral
[Master em Jornalismo para Editores pela Universidade de Navarra/Espanha, turma de 2003, com especialização em Gestão de Empresa Jornalística (turma de 2006 do Master), treinador, consultor e executivo em redações – telefone +11 99995-7621]
“Se eu não tiver amor, eu nada sou, Senhor”
10/9/2006 22:55:16
Foi muito bom.
Tão bom que em alguns casos eu me emocionei.
Nada, entretanto, me tocou mais que o reencontro com os livros Eu sou o Saponga (1970) e Criminologia da Comunicação (1980).
Ambos foram escritos pelo melhor repórter policial que conheci nestes meus 38 anos de Jornalismo, completados no dia 1º de maio: Ramão Gomes Portão (1930-1987).
Trabalhei lado a lado com ele no Estadão, sob o comando do Mestre Eduardo Martins.
Além de jornalista, Ramão foi advogado, pesquisador de temas ligados à criminologia e professor em escolas de Jornalismo e de Direito.
Soube, também, ser Amigo, bom marido (de Anissa, a quem ele chamava, carinhosamente, de ‘Turca’) e bom pai de Rodrigo e Rui.
Hoje, mais de 20 anos após uma morte inesperada, trágica e chocante, Ramão Gomes Portão é nome de escola estadual, praça e rua.
Mais que isso, entretanto, é uma pessoa de quem os Amigos lembram com muita saudade.
Aproveito a lembrança para fazer uma recomendação: que os novos jornalistas, especialmente aqueles que se dedicam à reportagem policial, pesquisem e estudem o trabalho de Ramão Gomes Portão, que trabalhou também no extinto Notícias Populares e no Jornal do Brasil.
Garanto que, quem acatar essa minha sugestão, aprenderá muito com as lições deixadas por Ramão Gomes Portão.
(*) a quem não sabe ou não se lembra: estive fora de São Paulo por quase dois anos, a partir de 1º de agosto de 2004; primeiro em Campo Grande, onde fui diretor de Redação de O Estado MS, o segundo maior jornal daquele Estado, e depois produtor no Jornalismo da TV Morena/Globo; em seguida, em Franca (SP), onde trabalhei na Redação do Comércio da Franca como treinador de jornalistas e editor de primeira página, de Opinião, de Esporte e de Especiais.
Grande e forte abraço do
Cláudio Amaral
[Master em Jornalismo para Editores pela Universidade de Navarra/Espanha, turma de 2003, com especialização em Gestão de Empresa Jornalística (turma de 2006 do Master), treinador, consultor e executivo em redações – telefone +11 99995-7621]
“Se eu não tiver amor, eu nada sou, Senhor”
10/9/2006 22:55:16
Comentários
Foi com imensa satisfação que soube por amigos (após busca pelo Google) de uma matéria redigida por ti, em teu blog, a respeito de meu pai, Ramão Gomes Portão. Depois desses anos todos foi uma matéria clara, sem sensacionalismo, sem pesar no sentimentalismo que leio a respeito. Grato por todas as palavras e considerações que os anos não apagaram em sua memória.
Forte abraço
Dr. Rui Gebara Portão - Advogado