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Mostrando postagens de agosto, 2008

James Dean, mito há mais de meio século

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Sérgio Leitão Especial para o Blogue Aos Estudantes de Jornalismo Outro dia estava em busca de um bom filme nos canais de TV fechados, quando deparei com um dos meus favoritos, “Juventude Transviada”, segundo filme do rebelde sem causa James Dean (foto) , produção de 1955, dirigido por Nicholas Ray. Imagino que quem se interessa por cinema sabe que Dean morreu naquele mesmo ano, em um acidente de carro, na Califórnia. O que muitos não devem saber é que quase todo o elenco principal deste filme morreu em circunstâncias igualmente trágicas. Natalie Wood, a mocinha da trama, morreu afogada, ao cair de um barco, em novembro de 1981, com apenas 43 anos. Sal Mineo, que faz o papel do jovem Plato, um adolescente solitário e complexo, foi assassinado a facada na porta de casa, em Los Angeles, aos 37 anos, em 1976. Seu algoz, Lionel Ray, aparentemente um garoto de programa, acabou preso e sentenciado a prisão perpétua, em 1979. Nick Adams, que na vida real era um dos amigos mais chegados a Dean

PROFISSÃO: REPÓRTER

Celso Lungaretti Especial para o Blogue Aos Estudantes de Jornalismo Campanhas eleitorais não me trazem boas lembranças, como jornalista. Para começar, teve uma vez em que fui escalado pelo Estadão para ouvir o último colocado numa eleição para governador em que havia uns 15 candidatos. Se bem me lembro, o coitado não obteve nem 5 mil votos. Foi como ir a um enterro e entrevistar... o defunto. Mas, pior mesmo é que se trata de uma fase de ocultamento da notícia, para atender a interesses dos poderosos. Caso da vez em que fui cobrir uma negociação entre o sindicatos dos trabalhadores de uma estatal e a administração. No intervalo, bati um papo com os sindicalistas e eles me entregaram prova de um crime eleitoral: a empresa admitira funcionários no período em que não podia mais fazê-lo por causa da proximidade das eleições, mas retroagira tais admissões a meses antes. Estava tudo lá, preto no branco. Voltei para a redação e entreguei para o editor. Nada foi publicado, nem me devolveram

Olimpíadas - a ladainha de sempre

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Por Sérgio Leitão Especial para o Blogue Aos Estudantes de Jornalismo Feito o balanço dos Jogos Olímpicos de Pequim, eis que nossos dirigentes voltam pra casa “comemorando” o grande feito - “crescemos 50 por cento em relação há quatro anos, quando havíamos conquistado dez medalhas”. Pois é, desta vez foram quinze. Volta a ladainha de sempre. Agora pergunto: comemorar o quê, cara pálida? Me engana que eu gosto! O pior é que, infelizmente, parte da nossa imprensa, ufanista ao extremo, também colabora para este ato cínico, qual seja o de comemorar essa merreca. Não por culpa dos abnegados atletas, é bom que se frise, pois fazem o que é possível, dentro das condições limitadas que, na maioria dos casos, lhes são oferecidas. Segundo uma matéria de capa do jornal O Globo (dia 24 de agosto), cada medalha conquistada saiu por cerca de 53 milhões de reais. E o COB pede mais verba; e, ao que parece, o Governo pretende dar. Que fazer? Gente, quando será que vamos parar de apregoar que somos um pa

Qual é o futuro do jornal em papel? Confesso que...

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Cláudio Amaral Estive em Adamantina, a 600 quilômetros de São Paulo, Capital, nos dias 18, 19 e 20 de agosto de 2008. Adamantina ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Adamantina ) é a cidade em que nasci a 3 de dezembro de 1949 e de onde parti a 5 de janeiro de 1969. Fui, desta vez, a convite da Secretaria da Cultura da Prefeitura de Adamantina e da FAI, as Faculdades Adamantinenses Integradas ( http://www.fai.com.br/ ). O convite incluiu uma conversa com alunos do curso de Comunicação Social, coordenado pela professora Ana Luisa Antunes Dias, e o lançamento da segunda edição, revista e ampliada, de Meus escritos de memória . Falei no auditório da Biblioteca Municipal, no centro da cidade. Na platéia estavam professores, jornalistas, radialistas e quase todos os 130 futuros jornalistas e publicitários a serem formados pela FAI neste e nos próximos anos. E qual foi a primeira pergunta que alguém da platéia me fez? Quem adivinhar ganha um pirulito de plástico. Isso mesmo: qual é o futuro do jor