Revendo, limpando, reordenando e relendo meus livros após o retorno a São Paulo (*), dei de cara com muitos Amigos e autores a quem prezo muito. Foi muito bom. Tão bom que em alguns casos eu me emocionei. Nada, entretanto, me tocou mais que o reencontro com os livros Eu sou o Saponga (1970) e Criminologia da Comunicação (1980). Ambos foram escritos pelo melhor repórter policial que conheci nestes meus 38 anos de Jornalismo, completados no dia 1º de maio: Ramão Gomes Portão (1930-1987). Trabalhei lado a lado com ele no Estadão, sob o comando do Mestre Eduardo Martins. Além de jornalista, Ramão foi advogado, pesquisador de temas ligados à criminologia e professor em escolas de Jornalismo e de Direito. Soube, também, ser Amigo, bom marido (de Anissa, a quem ele chamava, carinhosamente, de ‘Turca’) e bom pai de Rodrigo e Rui. Hoje, mais de 20 anos após uma morte inesperada, trágica e chocante, Ramão Gomes Portão é nome de escola estadual, praça e rua. Mais que isso, ent...
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