SUGESTÃO DE PAUTA: A despedida de Neymar
Cláudio
Amaral
Se pauteiro eu fosse, hoje…
E, se ao invés de pauteiro, eu fosse chefe de reportagem… E, se ao invés de
pauteiro ou chefe de reportagem eu fosse editor de esportes ou chefe ou diretor
de redação num jornal diário ou numa revista semanal ou numa emissora de rádio
ou de televisão… Ou melhor: se estivesse repórter de esportes ou de geral ou
especial, isso não importa, o que importa é se repórter eu fosse neste momento
de tanta agitação por conta da despedida do craque Neymar, o que eu gostaria de
fazer ou o que faria?
Faria, ou melhor, gostaria de
fazer – primeiro – uma pesquisa preparatória, daquelas que fiz por vezes
durante minhas passagens pelas redações, pela ordem, do Jornal do Comércio e da
Rádio Verinha de Marília (SP), do Estadão, do Diário de Notícias do Rio de
Janeiro, do Correio Braziliense (DF), do Diário Oficial do Estado de São Paulo,
d’O Estado do Mato Grosso do Sul e da TV Morena/Rede Globo (em Campo Grande/MS),
do Comércio da Franca (SP) e d’A Tribuna de Santos (SP).
Com base no que conseguisse
apurar nessa pesquisa, em seguida prepararia uma pauta especial. Objetivaria
fazer uma comparação entre o que está a acontecer com a milionária e bombástica
– embora esperada por todos nós – transferência de Neymar, de Santos/SP/Brasil
para Barcelona/Catalunia/Espanha.
Iria querer comparar,
principalmente, o que está a acontecer com e em torno do principal atleta do
futebol brasileiro da atualidade com o que fizeram – ou deixaram fazer – outros
jogadores de alto nível, como Neymar.
Procuraria comparar o caminho
e as atitudes em torno do outrora chamado “filé de borboleta” – como disse Wanderley
Luxemburgo, numa infeliz referência a Neymar para justificar, ou tentar
explicar a não escalação do atacante como titular quando da última passagem do
treinador pelo Santos FC – e atletas do nível de Casagrande, Sócrates, Júnior,
Leonardo, Kaká, Dida, Tafarel, Júlio César, Ronaldo (o tal “Fenômeno”), Luiz
Pereira, Luís Fabiano, Roberto Carlos, Careca, Denilson, Raí, Ernanes, Alex, Ronaldinho
Gaúcho, Robinho, Diego, Alexandre Pato, André Santos, Rivaldo, Lúcio e muitos
outros, como, por exemplo, o mais recente de todos: Lucas, que trocou São Paulo
por Paris.
Compararia, também, as
transferências de Carlos Alberto Torres, Falcão e do maior de todos os nossos
ídolos: Pelé.
Sincera e honestamente, não me
lembro, em detalhes, como foram e o que foi que aconteceu com aqueles craques
que despertaram interesse dos maiores times de futebol estrangeiros enquanto
jogavam no Brasil.
Mesmo assim estou certo de
que daria uma interessante reportagem a comparação entre cada um deles com a
estratégia – bem pensada e planejada – de transferência de Neymar.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968 e estudante de História na FMU/Liberdade/SP desde 1º. de fevereiro de 2013.
26/05/2013 19:25:43
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